sábado, 28 de agosto de 2010

A última profecia

Estamos condenados. Viver a mercê das coincidências, do acaso, do destino. Ao longo da existência humana, tentamos desvendar os mistérios e os segredos da vida a fim de encontrar segurança espiritual.

Atitudes, ações e acidentes periódicos levam a uma imitação em série no âmbito do inexplicável, que não a casualidade e suas conexões. Resumir tais atrações e inércias a meras probabilidades estatísticas e matemáticas é negar princípios e leis tendenciosos a uma finalidade intuitiva. A impressão dos arquétipos se virtualizam no escopo do conteúdo inconsciente, onde o caráter aleatório é duvidoso, mas significativo.

Destino, acaso, coincidência. Independente, é genuinamente incomensurável a cognição significativa. Deixemos a “incompulsão” do nome ladeada simultaneamente ao paralelo da indiferença.

A harmonia universal faz com que os elos se fundam nesses paralelos subjetivos sob a face do destino e a outra face da coincidência, encorajados pelo acaso e pela casualidade.

Não há reflexão filosófica ou empirismo que prove qualquer existência. Há indícios de provas naturais de ambas, subjetivamente indeterminadas.

A manipulação da energia proveniente da beleza natural nos permite o controle do poder. Uma experiência mística que nos permite interagir e nos conectar com o Universo através da criação espiritual.

Aí vem a esperança como a mola propulsora para o desencadeamento dos fatos do livre-arbítrio. Os sonhos devem ser interpretados como força intuitiva. Mas a energia desprendida para transmissão da dualidade espaço x tempo é desprezível, desde que não haja precedente.

Mas se todos esses conceitos existem para conhecer mais de perto a mórbida hora, pergunto-vos: de que adianta se não sabemos para onde vamos? Quizá, uma última profecia celestina pudera nos levar à resposta.