Vivemos num mundo onde as prioridades deixaram de ser
prioridade. O que nos torna único no mundo não é o bastante. Os sentimentos, o
caráter, a família, o pensamento, a personalidade.
Apesar de ser um discurso conservador, algumas tradições
nunca mudam, pois são intrínsecas da cultura de uma espécie. A vida, como
efêmera, foi-nos dada de presente para ser gozada.
Não caiamos, nem calhemos, no discurso do mundo melhor, do
sucesso profissional, da realização pessoal. Tudo são fins para os meios que
utilizamos a fim de chegar ao fim. Mas são esses meios que indicam quem somos e
no que nos tornamos.
Afinal de contas, o que daqui levamos? Memória, consciência
e passado? Porque aqui muito deixamos. Deixamos nossas recordações, nossas
ciências e nossos atos. E, ainda, seremos lembrados por tudo isso,
principalmente, pelos danos causados.
Pensemos, para que, assim, existamos. Existamos, porém, sejamos
felizes. Afinal, esse é o fim que todos querem pro seu final.
É ter alguém não apenas para compartilhar os bons momentos,
mas para poder contar nos tempos difíceis;
É ter forças para superar os obstáculos e não os ignorar,
pois assim nos tornamos mais fortes;
É poder sorrir com o nada, sabendo que não se tem tudo, pois
a felicidade não está perdida ou escondida por ainda, mas dentro de cada um;
Ser feliz é simplesmente ser você. Plenamente.