quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Por quê?

Por quê? Por que temos essa ânsia em descobrir o motivo pelo qual tudo acontece? Por que as coisas precisam ter uma explicação e não podem simplesmente ser?

Passamos a vida correndo atrás de respostas e, no final, descobrimos que eram as respostas da vida que corriam atrás de nós.

Continuo defendendo a idéia de que o que importa não é a verdade, mas sim a crença. A verdade é flexível e relativa. A crença é unilateral. É ela quem determinar nossos atos.

Alguns pensadores acreditam que o questionamento contínuo aproxima o interpelador da verdade. Mas também há quem diga que uma mentira dita cem vezes, passa a ser uma verdade.

Não importa a glória da sabedoria. Quem a busca, pode acabar encontrando a frustração. É um terreno muito perigoso para a ganância e a obsessão. Para fazer de pessoas, degraus. Para fazer de um objetivo um ideal fundamentalista.

O estado de consciência conflita com a circunstância da existência no que se refere a pensamentos e fatos. Conhece-te a ti mesmo para que o estado de hipnose latente em que se encontra seja mais facilmente acordado.

A mente é o campo de batalha de nossas personalidades; a alma, das personalidades e do ser. Nessa luta, a dor resulta dos erros. É preciso caminhar sempre em frente para consertar os pecados. A eliminação dos defeitos que afloram a humanidade engrandece o espírito coletivo, mas o pensamento deve ser coerente.

É interessante saber que algumas pessoas acreditam que um ser humano podia enxergar metade das cores de um Holtapamnas. Este equivale a 5,5 milhões de tons de cores. À medida que o ego foi afastando a consciência, a capacidade perceptiva diminuiu, resumindo a aura natural ao espectro da iridescência. Fomos rebaixados na hierarquia dos privilegiados. Tudo tem um lado cego.