A minha menina.
Um olhar que ilumina
E, entre raios, conduz
O encanto da vida.
Com teu sopro traz luz.
Não me dera fosse um sonho,
Mas uma bela visão
De algum dia conhecer-te
Ó, Nina,
Minha menina.
Meu coração.
Mas, lembra-te, Nina, minha menina,
Que viver de esperança,
É esperar para viver.
E que a vida se dá o trabalho de ensinar
O que a gente não consegue aprender.
E por isso, sê doce.
Porque assim são as flores
Os seres mais delicados
E, por tantos, amados
Que em meio a campos vastos
Pintados em cores diversas,
Cheios de primaveras,
Resistem aos outonos castos
E apesar de caírem suas pétalas
Permanecem fortes em suas raízes
Prontas para ressurgirem sorrindo
Pois há fraqueza na sutileza
Então, lembra-te, Nina, minha menina,
Que viver de esperança,
É esperar para viver.
E que a vida se dá o trabalho de ensinar
O que a gente não consegue aprender.