sábado, 24 de abril de 2010

Nunca, nunca

Nunca podemos dizer nunca. Ou pelo menos não devemos. Visto que todo nosso comportamento varia de acordo com determinada situação. Somos seres dotados de consciência, mas também às vezes da ausência dela. Não podemos retrair nosso instinto animalesco. E é diante disso que nossas atitudes variam com os fatos.

A mentalidade coletiva é guiada pela cultura disseminada. A sociedade civil julga os acontecimentos conforme os precedentes pré-estabelecidos pela humanidade. Mas raros são os casos com os quais nos deparamos – ou tudo seria caos – e analisamos pela compreensão.

Dificilmente, conseguimos nos munir de empatia pelo lado obscuro da questão. Culturalmente, condenamos os culpados. Diferente do curso natural pressuposto, onde os fortes sobrevivem. São regras da “civilização”. Por isso, todo julgamento - seja premeditado ou posterior – toma por base os costumes. É aí onde desumanamente insistimos em errar, embalados e encharcados em mentiras. Perigo.

Nossas certezas só existem até que nos provem o contrário. E todo paradigma pode ser quebrado. Sem exceção. Nem que seja por uma exceção.

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