segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nota: Arte de escrever

Logo quando comecei a escrever, questionei-me a respeito do porquê desse monólogo. A intenção é compartilhar idéias, ideais, ideologias; filosofias, pensamentos, sentimentos. Discorrer sobre a vida e seus mistérios, o cotidiano, o diferente. Enfim, é tentar tornar-se uma pessoa melhor.

Algumas dessas idéias são minhas. Mas como nada se cria, apenas adaptamos a realidade aos nossos conhecimentos e tiramos nossas próprias conclusões. Outros pensamentos foram tirados de textos, alguns conhecidos, outros nem tanto. O bom da inteligência é que ela não tem barreiras cognitivas, mas sim liberdade experimental. Belo amigo da sabedoria que nada sabe e nem há de saber.

É engraçado como as pessoas vêem arte em tudo. Ou não a vêem em nada. Uns acham que tudo é manipulado pelo sistema, influenciado pela mídia, jogo de mercado; outros preferem a visão romântica e inocente, mas pura. Eu prefiro a visão onde o homem só é ele mesmo quando está só.

Todos têm um propósito quando fazem algo, e em cada propósito, existem intenções. Sejam elas primeiras ou segundas. Escrevo porque preciso. É uma necessidade de externar. A coisa mais importante na vida é fazer o que se gosta com paixão. Transformar angústia em satisfação; agonia em prazer; criar.

O artista existe para a arte. É a forma de liberar a energia interna que guarda dentro de si. Cabe aos interlocutores decifrar as entrelinhas e interpretar suas mensagens de acordo com cada reflexão. A discórdia é certa e positiva na discussão.

A mente gira ao redor de nosso subconsciente, que funciona como o impulso propulsor da vida, buscando maximizar os legados. Eis.

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