O amor quando nasce
É o sonho a realizar-se,
É o tempo sem impasse.
Mas o desejo incontrolável,
Atua de um modo afável,
Até ser infindável.
Mesmo quando é passado,
Se um amor é amado,
Ficará para sempre alojado.
Sem sair da lembrança,
Capaz de vingança
Até quando se cansa.
É ainda um concerto,
De onde se tira um enxerto
Para afinar um espeto.
Que a lenda irá lançar
Pro coração avariar,
Retrocedendo a acelerar.
Transformando a brasa em arrivista
Que para realizar a conquista
Perderia até a vista.
E ao entardecer...
Será que vai merecer?
Após o desconhecer...?
E numa noite de eclipse,
Enxerga a elipse
Na escuridão do apocalipse.
Mas para poder entender
Essa coisa chamada amor,
Só se empreender
Ao sentir muita dor.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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