Sou seu escravo
Ofegante por seus desejos
Franzino pelo trabalho
Instigado pelos solfejos.
Arrumados por tua voz
Sabedoria que te conduz
Onerosamente e tão veloz
Fazendo-me jus.
Irritante é ser prostrado
Além dos limites alados
Sofrendo como mal-amado
Orgulho presunçoso nos levou
Ao fim de tudo e nos deixou
Invocados pelo que restou.
Ama-me doce,
Sabendo que não te esqueci,
Odiando não te ter
Falando o que não querer.
Irradiado pelo sol
Ausência de luz
Salientando em prol
Do Lorde diante da cruz.
Fastio hoje me toma
Insuflado me doma
Amor teu me ronda.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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