segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mal irremediável

A vida mundana é apenas uma passagem de nossa energia no Universo. Quando a gente morre, o paraíso e o inferno resultam da consciência individual. Nós próprios nos julgamos. Deus há de julgar porque está em nós e somos nós. Daqui, partimos para outra.

A morte deve ser o último pensamento que passa como toda a vida pelos olhos, que vai definir se será sonho ou pesadelo. É o veredicto do castigo ou da bênção pelo auto julgamento que define o estado da alma. Não se sabe se vai morrer, se morreu, se voltará a viver. Sabe-se que se vivenciará outra realidade, conseqüência do que foi a vida, como uma reencarnação ao avesso. É como o milagre da finidade, como o desespero da efemeridade. É como o infinito do nunca e o incerto do nada.

Acredito no céu; também no inferno. Cada um que cave sua própria cova. Antes de partir, a energia da consciência vai pesar.

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